Comentários, Artigos, Noticias e Pesquisas sobre Artes, Cultura e Educação. Guia para Professores e Alunos.
Sobre as Artes
"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo" (Nelson Mandela)
Uyuni - Bolivia 2010

Uyuni - por do sol
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
DE ONDE VEM O LIVRO?
domingo, 15 de maio de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Como lidar com o fracasso da escola
Elias Januário
Hoje vamos refletir sobre alguns pontos da exitosa proposta que o educador norte americano Gary Wilson tem para que uma escola problemática e fadada ao fracasso, possa retomar o rumo e se transformar num estabelecimento de ensino de sucesso. Para uma escola onde impera a desordem e o caos generalizado, nos setores pedagógico, administrativo e organizacional, o caminho para a retomada segundo Wilson, é a escola ser acolhida pela comunidade em seu aspecto amplo, incluindo aí igrejas, estabelecimentos comerciais, sindicatos, famílias, órgãos não governamentais, entre outros. O princípio de toda a estratégia de recuperação do espaço escolar corroído pela impunidade, medo, violência, ausência de políticas públicas, passa pela dedicação de um pequeno tempo que seja das pessoas da sociedade para levar até estas escolas e seus alunos, um pouco de esperança, solidariedade, fé e amor.
Para o educador norte americano, o primeiro procedimento a ser adotado quando nos deparamos com uma escola impregnada de situações difíceis para serem solucionadas, devemos ouvir a opinião de toda a comunidade escolar, ou seja, de professores, funcionários, alunos e pais acerca dos fatos que levaram a escola a chegar a essa situação de insucesso escolar. Paralelo a isso, deve-se fazer um levantamento quantitativo e qualitativo da frequência dos alunos, quais os motivos das faltas, em que conteúdos têm maiores dificuldades, quais as necessidades básicas dos professores, qual a frequência dos pais na escola, qual a presença e ação do poder público, entre outros. Com esses dados tabulados e analisados, partimos em busca de ajuda com maior propriedade e não apenas com suposições.
A participação da comunidade é o elemento estruturante de uma ação como essa. E também a parte mais difícil, pois quando uma escola chega a níveis assustares de insatisfação, a comunidade é a primeira a não confiar mais em nada que se propõe. Por isso não se resolve o problema trocando de diretor ou diretora, a questão é mais profunda, necessita que a comunidade escolar encampe o desafio de mudar o quadro que está posto. Para conseguir o apoio da comunidade é preciso contar com o apoio dos meios de comunicação, na divulgação dos avanços positivos que estão ocorrendo, fazendo com que os pais acreditem e endossem essa ação social. Só assim ela terá sucesso.
Outro ponto importante nesse processo de reestruturação de escolas pública fracassadas é a participação dos empresários, ou seja, as empresas de grande porte têm programas de doações para escolas. Elas podem proporcionar recursos financeiros e tecnológicos, material pedagógico e de formação. É preciso ter um diagnóstico da escola e um projeto de revitalização e ir até essas empresas buscar ajuda. Assim Funciona nos países do primeiro mundo. A administração da recuperação de uma escola em situação de risco não deve ficar só a cargo do diretor, dever ser atribuição de toda a comunidade escolar, acompanhado pelo Conselho Escolar. Só assim o sucesso será garantido. Nunca se deve desistir de uma escola, independente do estágio de fracasso escolar em que se encontre. Os estudantes estão lá e precisando de uma formação adequada e de qualidade. É preciso fazer com que os alunos acreditem nos professores e na escola em que estudam, só assim teremos êxito em nossa empreitada.http://www.udemo.org.br/2011/Leituras11_0007_Comolidarcomofracassodaescola.html
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
John Dewey - O pensador que pôs a prática em foco
O filósofo norte-americano defendia a democracia e a liberdade de pensamento como instrumentos para a maturação emocional e intelectual das crianças
Dewey é o nome mais célebre da corrente filosófica que ficou conhecida como pragmatismo, embora ele preferisse o nome instrumentalismo – uma vez que, para essa escola de pensamento, as idéias só têm importância desde que sirvam de instrumento para a resolução de problemas reais. No campo específico da pedagogia, a teoria de Dewey se inscreve na chamada educação progressiva. Um de seus principais objetivos é educar a criança como um todo. O que importa é o crescimento – físico, emocional e intelectual.
O princípio é que os alunos aprendem melhor realizando tarefas associadas aos conteúdos ensinados. Atividades manuais e criativas ganharam destaque no currículo e as crianças passaram a ser estimuladas a experimentar e pensar por si mesmas. Nesse contexto, a democracia ganha peso, por ser a ordem política que permite o maior desenvolvimento dos indivíduos, no papel de decidir em conjunto o destino do grupo a que pertencem. Dewey defendia a democracia não só no campo institucional mas também no interior das escolas.
Estímulo à cooperação
Influenciado pelo empirismo, Dewey criou uma escola-laboratório ligada à universidade onde lecionava para testar métodos pedagógicos. Ele insistia na necessidade de estreitar a relação entre teoria e prática, pois acreditava que as hipóteses teóricas só têm sentido no dia-a-dia. Outro ponto-chave de sua teoria é a crença de que o conhecimento é construído de consensos, que por sua vez resultam de discussões coletivas. "O aprendizado se dá quando compartilhamos experiências, e isso só é possível num ambiente democrático, onde não haja barreiras ao intercâmbio de pensamento", escreveu. Por isso, a escola deve proporcionar práticas conjuntas e promover situações de cooperação, em vez de lidar com as crianças de forma isolada.
Seu grande mérito foi ter sido um dos primeiros a chamar a atenção para a capacidade de pensar dos alunos. Dewey acreditava que, para o sucesso do processo educativo, bastava um grupo de pessoas se comunicando e trocando idéias, sentimentos e experiências sobre as situações práticas do dia-a-dia. Ao mesmo tempo, reconhecia que, à medida que as sociedades foram ficando complexas, a distância entre adultos e crianças se ampliou demais. Daí a necessidade da escola, um espaço onde as pessoas se encontram para educar e ser educadas. O papel dessa instituição, segundo ele, é reproduzir a comunidade em miniatura, apresentar o mundo de um modo simplificado e organizado e, aos poucos, conduzir as crianças ao sentido e à compreensão das coisas mais complexas. Em outras palavras, o objetivo da escola deveria ser ensinar a criança a viver no mundo.
"Afinal, as crianças não estão, num dado momento, sendo preparadas para a vida e, em outro, vivendo", ensinou, argumentando que o aprendizado se dá justamente quando os alunos são colocados diante de problemas reais. A educação, na visão deweyana, é "uma constante reconstrução da experiência, de forma a dar-lhe cada vez mais sentido e a habilitar as novas gerações a responder aos desafios da sociedade". Educar, portanto, é mais do que reproduzir conhecimentos. É incentivar o desejo de desenvolvimento contínuo, preparar pessoas para transformar algo.
A experiência educativa é, para Dewey, reflexiva, resultando em novos conhecimentos. Deve seguir alguns pontos essenciais: que o aluno esteja numa verdadeira situação de experimentação, que a atividade o interesse, que haja um problema a resolver, que ele possua os conhecimentos para agir diante da situação e que tenha a chance de testar suas idéias. Reflexão e ação devem estar ligadas, são parte de um todo indivisível. Dewey acreditava que só a inteligência dá ao homem a capacidade de modificar o ambiente a seu redor.

Dewey: Filosofia e Experiência Democrática, Maria Nazaré Amaral, 136 págs., Ed. Perspectiva, tel. (11) 3885-8388, 25 reais
John Dewey: a Utopia Democrática, Maria Isabel Pitombo, 176 págs., Ed. Pioneira, tel. (11) 3665-9900 (edição esgotada)
John Dewey: uma Filosofia para Educadores em Sala de Aula, Marcus Vinícius da Cunha, 92 págs., Ed. Vozes, tel. (24) 2246-5552, 20 reais
Planejamento na sala de aula

Os direcionamentos vindos da coordenação pedagógica ajudam você, professor, a organizar o ano, mas é fundamental planejar com detalhes o trabalho que será realizado na sala de aula. É preciso definir o que, quando e como ensinar. Há que preparar os projetos e sequências didáticas que serão utilizados ao longo do ano e distribuí-los de acordo com a carga horária.
Ensinar bem é... saber planejar
O planejamento deve estar presente em todas as atividades escolares. Improvisos às vezes acontecem, mas não podem virar regra
O planejamento escolar é um processo de racionalização, organização e coordenação da atividade do professor, que articula o que acontece dentro da escola com o contexto em que ela se insere. Trata-se de um processo de reflexão crítica a respeito das ações e opções ao alcance do professor. Por isso a idéia de planejar precisa estar sempre presente e fazer parte de todas as atividades — senão prevalecerão rumos estabelecidos em contextos estranhos à escola e/ou ao professor.
Para José Cerchi Fusari, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, não há ensino sem planejamento. "Se a escola é o lugar onde por excelência se lida com o conhecimento, não podemos agir só com base no improviso", diz. "Ensinar requer intencionalidade e sistematização." O poder de improvisação é sempre necessário, mas não pode ser considerado regra.
Trabalho coletivo
Planejar é um ato coletivo que envolve a troca de informações entre professores, direção, coordenadores, funcionários e pais. Isso não quer dizer que o produto final venha a ser um documento complicado. Ao contrário, ele deve ser simples, funcional e flexível.
E não adianta elaborar o planejamento tendo em mente apenas alunos ideais. Avalie o que sua turma já sabe e o que ainda precisa aprender. Só assim você poderá planejar com base em necessidades reais de aprendizagem.
Esteja aberto para acolher o aluno e suas circunstâncias. E, é claro, para aprender com os próprios erros e caminhar junto com a classe.
Planejar requer:
- pesquisar sempre;
- ser criativo na elaboração da aula;
- estabelecer prioridades e limites;
- estar aberto para acolher o aluno e sua realidade;
- ser flexível para replanejar sempre que necessário.
- as características e necessidades de aprendizagem dos alunos;
- os objetivos educacionais da escola e seu projeto pedagógico;
- o conteúdo de cada série;
- os objetivos e seu compromisso pessoal com o ensino;
- as condições objetivas de trabalho.
- o que vai ensinar;
- como vai ensinar;
- quando vai ensinar;
- o que, como e quando avaliar.
http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/ensinar-bem-saber-planejar-424802.shtml
Reportagem mostra que um bom planejamento deve ter como objetivo o aprendizado dos alunos
É hora de fechar para balanço. Aceita sugestões?
Reportagem reúne relatos de professores sobre como fazer o balanço do final do ano letivo
Ensinar bem é... saber planejar
Reportagem sobre as modalidades organizativas e o seu planejamento
Como fazer da rotina uma aliada
Reportagem traz informações sobre as atividades que formam a rotina do professor
Escrita profissional
Reportagem sobre os registros feitos pelo professores e como eles contribuem para a prática
Usar mal a hora formação
Reportagem sobre o uso da hora de formação nas escolas.
Não desperdice o tempo didático
Texto explica o que deve ser evitado na hora de usar o tempo de sala de aula para atividades que não garantam o aprendizado do aluno
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Quem é Paulo Freire?
Assim uma das motivações para a sua elaboração pedagógica partiu de seus estudos sobre a linguagem do povo. Paulo Freire participou do Movimento de Cultura Popular (MCP) do Recife e do Serviço de Extensão Cultural da Universidade do Recife, sendo, inclusive, um dos seus fundadores e primeiro diretor. Destaca-se, principalmente, o trabalho realizado em Angicos, no Rio Grande do Norte, em 1962, onde começaram as primeiras experiências de alfabetização – o Método Paulo Freire. Em 1963, foi chamado à Brasília para coordenar, no MEC, a criação do Programa Nacional de Educação.
Por seu empenho em ensinar os mais pobres, Paulo Freire tornou-se uma inspiração para gerações de professores, especialmente na América Latina e na áfrica. Mas, em 1964, o golpe militar reprimiu todos os trabalhos de mobilização popular. Paulo Freire foi acusado de subverter a ordem ao utilizar suas campanhas de alfabetização, sendo preso e exilado por mais de 15 anos.
Em 1980, voltou ao Brasil e assumiu cargos de docência na PUC – SP e na Unicamp e, entre 1989 e 1991, trabalhou como secretário da Educação da Prefeitura de São Paulo.
É autor de uma vasta obra traduzida em várias línguas. Dentre os livros mais conhecidos estão a Educação como Prática da Liberdade e a Pedagogia do Oprimido.
O educador apresentou uma síntese inovadora das mais importantes correntes do pensamento filosófico de sua época, como o existencialismo cristão, a fenomenologia, a dialética hegeliana e o materialismo histórico. Essa visão, aliada ao seu talento como escritor, ajudou-o a conquistar um amplo público de pedagogos, cientistas sociais, teólogos e militantes políticos.
Paulo Freire morreu em 02 de maio de 1997, em São Paulo, SP.
VALORIZAÇÃO DO PROFESSOR
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
O Marco Plinio Marcos

Zé Celso
Pagu deu o passe de bola da antropofagia pro jogador de futebol palhaço de circo, rádio, Plínio Marcos. Ele, dono da bola, escriturou sua primeira peça teatral, ou melhor seu primeiro Evangelho, marcando o primeiro Marco da revolução cultural brazyleira com “Barrela”. A peça grafada na o português-crioulo-cosmopolita giriado na língua girante do “povo por fóra”, lunpen, como diziam com desprezo, os comunistas caretas. Língua da Marginália do Porto Exportador mais rico de Café do Brasil, expandindo-se pelas ruas, morros, mar de Santos. Pela “língua” a começar com a sintomática palavra Barrela (Dicionário On Line: "Operação que consiste em tratar a roupa suja pela lixívia. Acto! Ato de limpar, purificar). Os censores proibiram esta “língua suja” que phala como phalamos, de penetrar no apartheid do Teatro Brasileiro, de invadir seus palcos, pistas, arenas. Mas no ano pagão de 1967 a “Navalha da Carne” apresentada pela 1º vez no aparelho Teat(r)al, um teatrinho no apê de Cacilda Becker & Walmor Chagas no alto da Av. Paulista, onde a diva arfou sem cessar, quase chegando á um ataque de asma, segundo Marilda então Pedroso, casada com o jornalista Bráulio Pedroso, que iria lançar o grande ator Plínio Marcos na 1º novela e das raras, pra valer da TV Brazyleira “Beto Rockfeller.”Nesta Noite as palavras mântricas da “Navalha na Carne” abriram a brecha da Jaula da língua, do povo que phala nela, da revolução cultural brazyleira que emergiu. Nunca Plínio foi percebido assim, mas hoje eu tenho a certeza que a Tropicália, nasceu em 1958 com“Barrela”e foi aberta magicamente pela escrita deste bruxo. Não confundir com a língua naturalista, língua de poeta forjador da língua, como Pound, Beckett, Nelson Rodrigues, Oswald, Noel Rosa, etc.
Dia 19 de Agosto de 1967, Oswald de Andrade, renascia no ”O Rei da Vela” e apagava o quadro da história do Brasil: a 1ª Missa e via o quadro ainda não pintado, da inicial civilização brazyleira: a devoração do Bispo Sardinha que partira de Barco para Roma em busca de mulheres brancas para que os portugueses não cruzassem com as índias e criasse um brazyl, mestiço. Nos recifes do litoral de Sergipe, os índios Caetês, terra do presidente Lula que hoje phala na língua que o Poeta Plínio Marcos libertou, é devorado.
Toda nossa geração abriu as portas do nosso apartheid mental e físico para os índios, (Plínio tem um texto magnífico sobre o suicídio de uma última tribo que li no Teatro Lilian Lemmertz) os afrobrazileiros, a quem devemos nosso suingue e compreensão da Tragédia e da Comédia Grega, aos emigrantes, aos marginais, ao pop, à Radio Nacional, ao Circo, e em 1967 surge a revolução teológica de sagração da sexualidade de José Vicente, em “Santidade” a revolução do homosocial, quer dizer do homem e mulher afetivos, como agentes poder político em “Cordélia Brasil”, uma geração de grandes autores que nem dá pra mencionar: todos influenciados pelo Marco: Plínio. No cinema vem Glauber, detectando os tremores da Terra em Transe do momento, Helio Oiticica tirando o quadro da parede e vestindo, e criando os ambientes penetráveis e sensuais, como a Tropicália, que batizou o movimento sincrônico. Helio como Plínio é Santo Demônio, Exu de terreiros como o montado atualmente na Magnífica INHOTIM a 50km. de Belô: O Magic Square, o Terreiro de Helios, do Sol, de Delphos Apolo no Brazyl; Caetano compunha Tropicália, Gil introduzia a Guitarra elétrica, operários, estivadores, trabalhadores rurais, estudantes, lutadores armados de vanguardas revolucionárias, intelectuais, tomaram as ruas, e somente foi tudo impedido por um violento 2º Golpe Militar o Ai5! Que feriu, matou, torturou mas não conseguiu matar o que não morre jamais, o instinto de Arte, de Criação permanente de sobrevivência, e transvivência dos povos e dos artistas. O Gigante Marco, Plínio Marcos hoje mais que nunca retorna sempre. Simplesmente falar o que ele escreveu, é invocar um mantra.
Seus livros são sagrados, escritos na língua vinda do Amor&ódio, Paixão, da Multidão de Ovelhas brancas ou negras, que querem simplesmente libertar-se da sua escravidão a um Rebanho de Ovelhas Dominadoras, dominadas, que precisam de Pastores, pois mantêm Guerras, Criminalização das Drogas para Indústria de Morte Armamentista, o Racismo, a Homofobia, a Tortura, o Apartheid social, e a concentração do Capital, numa forma fundamentalista: O Capitalismo.
Qualquer fala de Plínio é uma Bomba Cultural, neste Rebanho Pastoreado pelo Mercantilismo e já contribui para as brechas que hoje denunciam as rachas num sistema que parecia inviolável.
Sua palavra vai atravessar todos os muros, e vai ser transcriada em todas as línguas creollas do mundo, pois é universal.
Plínio é antes de tudo um de nossos maiores Poetas Profetas.
Uma Biografia, uma ópera de Carnaval, um Enredo de escola de Samba que vá mais fundo, tem de aparecer detalhando o roteiro deste ser mortal que foi passando como Gorki por todas universidades da vida para trazer seu verbo além do bem e do mal, sagrado-profano, lindo, concreto, poético, vazando as velhas Escrituras, as velhas Muralhas, estabelecendo-se para a eternidade até no Teatrão. Jean Genet teve uma à sua altura. Nós vivos, precisamos de uma, urgente, escrita da vida dele, na língua dele, à sua altura, baixura e musical harmonia.
Me deu água na boca.
Tenho a imensa honra da estreia pública de “Navalha na Carne “ter sido feito no Oficina e da luta que tivemos todos que travar para que nossas peças ficassem em cartaz, não fossem invadidas pelos terroristas que invadiram ‘Roda Viva” e que nos ameaçavam todos. Plínio participou em 1968 do “Ministério da Cultura” que era a Comissão Estadual de Teatro do Estado de São Paulo, no reinado de Antigo Chanel: Cacilda Becker, com ela e toda classe Teatral em desobediência civil transmutamos a história do Brasil e do Teat(r)o a partir daí com uma vertente aberta de lutas parindo esta nova era.
Somente seu nome, justificaria a nossa luta hoje juntamente com a Escola de Samba Vai Vai, pelo Tombamento do Bairro do Bexiga, sua revitalização e ida ao encontro de seu destino urbano: ser o Ponto de Encontro de todos os Ghetos de SamPã, o nosso Centro Cosmopolita desta babel que na cultura se entende cada vez mais.
Viva os 10 anos de Ethernidade do Marco Navalhado da revolução Cultural Brazyleira
Plínio Marcos
EVOÉ POETA GREGO NEGRO DE SAMPÃ
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
PLATAFORMA MOODLE
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
A LINGUAGEM SECRETA DO CLOWN - ANA WUO
Acesse o link abaixo e leia o artigo:
ftp://www.usjt.br/pub/revint/57_56.pdf
Blog da professora Ana Wuo: http://clownelinguagem.blogspot.com/ pra quem quer pesquisar sobre o Clown, fica a dica.